Barrett. The definitive visual companion to the creative work of Roger 'Syd' Barrett. Click here to register now.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Para continuar brilhando muito!

Não sou muito fã das festas de final de ano, logo acabo esquecendo de desejar Feliz Natal ou whatever para as pessoas, não é por maldade, é por estar um tanto desligada.

Mas gostaria de desejar um novo ano sim cheio de alegrias e conquistas. A gente sempre espera que o próximo ano seja o melhor, e será sim.

Por aqui teremos novidades, muitos posts e muita alegria Syd Barrett'iana! Tudo como eu sempre gosto de compartilhar com vocês.

De presentinho, deixo aqui algumas fotos que eu tirei da linda Diana Perin, uma musa inspirada, e fã do Syd, assim como eu.
Tentei captar a essência do ser apaixonado e ligado a ele através de sua tatuagem. Transpassa os limites da admiração do belo como um todo para que a tatuagem seja observada como uma espécie de desejo e anseio, um mantra, uma idéia que fica.

Espero que gostem das fotos que eu fiz tão apaixonadamente para mostrar pra vocês.








Como bom hedonista que o Syd era, fica nossa homenagem:



Syd, brilhe para sempre em nossos corações.
Diana, sua fofa, obrigada por permitir que eu te fotografasse, ao som de Syd Barrett, claro.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Syd Barrett e a impermanência.

Sabem que eu nunca havia me questionado sobre como o Syd lidava com certos aspectos de sua vida, não a pública, mas sua vida privada. Não é nenhum pouco da minha conta, mas devaneios me fizeram chegar aqui e eu pretendo falar de forma a não invadir a vida do pobre moço como se eu fosse uma revista sensacionalista.
Fiquei me perguntando se o Syd lidava bem com os acontecimentos da vida dele, as alegrias e as rejeições. Se ele realmente vivia intensamente sem pensar no amanhã. Com a criação formal que esse moço teve, ao que tudo indica, creio que ele foi uma criança tranquila, séria e curiosa. Uma curiosidade que se expandiu para todos os lados da criatividade, ele pintava, escrevia tão bem e era aparentemente muito pleno. Pessoas realizadas se frustram por pequenas coisas?! Acho que não, ele tinha tanto pra viver e tanto a fazer. Claro que ele era um cara normal como todos e fazia o que todo mundo faz. Mas mesmo assim, ele era diferente.
Ele virou mocinho, estava tocando violão com seu amigo David Gilmour e o mundo parecia promissor. Leia qualquer carta apaixonada que ele escreveu para sua primeira namorada (a Libby, como eu cito aqui) que a gente tem idéia do quanto ele era intenso e sua paixão pela vida era maior do que qualquer coisa, sendo esta completada por pequenos deleites da vida, como a música.
E temos o Pink Floyd! Que depois de muitos nomes, como The Pink Floyd Sound, que embora comprido eu ache lindo, nasceu para a vida! As loucuras do Syd, como pequenas histórias do cotidiano ou viagens, pirações, transformaram-se em um lindo álbum chamado The Piper at the Gates of Dawn, sem falar no single’s (tipo Arnold Layne). Ele não queria fama e isso o deixou triste. Temos então um Syd entregue aos “prazeres” pessoais que a droga lhe proporcionava e uma derrocada profissional, falando em Pink Floyd.
Mas Syd não desistiu e compôs dois álbuns lindos onde ele mostra sua essência, seu ser. Isso é um mérito só dele e deleite quase que só nosso. Mas onde eu estava?! Eu queria saber se o Syd era feliz o tempo todo.

Sim, o Syd deve ter sido muito feliz e por mais que o uso de drogas tenham feito o que hoje sabemos, sei que ele era pleno e não deveria se preocupar com coisas pequenas. Ele era conto juvenil escrito com bichinhos fofos como personagens principais. Lindo em essência, desapegado e fofo. Assim como o livro.

Quem sabe não está na hora de seguirmos os conselhos do Syd Barrett como sobre ser feliz (mas sem as drogas) ?!
Vamos pegar na mão do Syd e nos entregar a alegria e a plenitude do ser. Vamos ser impermanentes e acordar todos os dias acreditando na possibilidade da mudança.

Isso não é auto-ajuda, é uma lição de vida Syd Barrett feelings.
Quem pensa muito no amanhã esquece o agora e o hoje, ficadica

Syd Barrett tu Shine On no meu coração, como sempre.

P.S. Lembro-me muito da minha amiga Diana, vai amar ver este texto quase hedonista sobre o Syd. Um pedacinho dele vai pra ti querida.

domingo, 28 de novembro de 2010

Meu filho nasceu - Barrett

Meus amores, vocês lembram deste post do blog que eu fiz AQUI ?! Apoiando o livro que estava por nascer do Syd Barrett, aquele que prometia ser "o material definitivo sobre o cara"??
NASCEU.

Nasceu em duas versões, uma simples e outra absurdamente luxuosa. Entregam no Brasil todo, isso se você puder pagar. O preço?! Tão salgado que aqui e hoje não me atrevo a citar...

Peguei uma imagem do site, para nosso humilde deleite:
Clica na foto que ela aumenta!




E esta mostra como eu sou ativa no Facebook e Twitter. Gente, eu relmente torci para que esse livro acontecesse.

Clica na foto que ela aumenta!






Post rápido e prático, para mostrar que o meu filho chegou ao mundo, mais caro do que programado, mas mesmo assim absurdamente tentador ao fãs de Syd Barrett. Eles bem sabem que o povo vai pagar.
Você pagaria?!

Confiram mais detalhes no site do BARRETT

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Mera coincidência?!

Então Syd Barrett em um momento de profusão criativa:







Então Bob Dylan em seu momento de produção, criatividade...



Seria coincidência?! Separados ao nascimento?!
Syd numa foto que ficou a cara de seu ídolo declarado.

Fiquem com a reflexão que eu volto com a resposta.

UPDATE:
Devido a minha louca rotina, infelizmente não estou conseguindo estar aqui sempre, isso me dói, garanto. Saibam que este post terá seu derradeiro fim com a ajuda do meu melhor amigo, Eduardo, que sabe tudo sobre o Dylan. Nós dois estamos correndo com o final do semestre acadêmico, peço paciência pois eu estou preparando belas surpresas para vocês, meus amados leitores.

domingo, 26 de setembro de 2010

Me entreguei ao romantismo.

Eu me entreguei ao romantismo do Syd. Eu estava negando este momento mas né?! A vida da gente dá umas voltinhas e até esta parte meiga e mimosa que eu considerava parte da personalidade artística dele, agora fazem com que eu me identifique intensamente.

Falemos deste trecho:

“I´m in bed. I´m in love. Only wish I could add “with you” to the first as well as the second.”

Tá bom pra vocês?!

Esta frase é um pedacinho de uma carta que o Syd Barrett, em seu tempos de bom moço, ainda como Roger (quase assumindo o Syd) escreveu para sua primeira namorada, dona Libby Gausden. Infelizmente não tenho a carta toda, seria legal entender todo o contexto desta frase. Mas o que a casa ofereceu foi isso.
Tirei de “Madcap” do Tim Willis, ainda sem tradução para o português.


A carta foi escrita lá pelos anos 60, e eu fico imaginando quanto amor tinha dentro daquele pequeno ser lá pelos seus 15 anos para dizer com toda esta convicção que era apaixonado pela mina e a queria em sua cama. Na primeira vez que eu li o livro achei muito modernoso da parte dele já mandar cartinhas assim, ousadas talvez, para sua época. Num segundo momento percebi de outra forma, não só por estar apaixonada, mas também por perceber que o Syd não tinha barreiras para o amor e para a arte, e quanta sensibilidade brotava dele para se declarar assim de forma tão meiga e profunda. É apenas uma frase, mas ela passa muita certeza.

Nosso Syd Barrett parecia ser um tanto meigo, sensível e apaixonado pela vida e pelo amor.
Esta frase me toca mesmo. Profunda, sincera e linda.

Deixo ela para os amantes. Sei que o Syd Barrett gostaria disso, sua arte ou meiguices pessoais usadas de forma romântica e sincera.


Gente, melosidades a parte, eu sei que agora virá uma enxurrada de textos que refletem todo o romantismo oculto do Syd, de romances óbvios e letras previsíveis e diretas já estamos cheios. Nos anos 60 o Syd conseguiu pirar e falar de amor como nenhum outro artista.


Povo, bora se trabalhar no romantismo não-óbvio e nem previsível do Syd?! Partiu.


Fotenho do meigo Syd & sua Libby. Ele deveria ter uns 16 anos.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Me abrindo pro mundo. Like Syd used to do it.

Não sou influenciável, acho essa palavra muito forte. Acho foda dizer isso, porque ela nos leva a crer que a pessoa, ou nós mesmos, somos capazes de acatar qualquer informação por mais tola que ela seja e tomar isso por uma verdade. Prefiro dizer que estou sempre aberta a novas pessoas, ao novo, o desconhecido.
Pra falar em Syd Barrett, como não se permitir conhecer o novo e desbravar livros e músicas que só mesmo ele foi capaz de ir atrás. Pra mim ele revolucionou ao não ter medo de conhecer o que ele nem sabia que poderia existir. Isso nele é brilhante. Saibam que eu não minto sozinha, Roger Waters sempre diz em todos os documentários que aparece falando sobre o Syd, que ele curtia sons obscuros e coisas que ninguém nunca havia ouvido falar, e que o próprio Roger nunca ligava para estes achados do Syd, preferia ouvir o que todo mundo curtia na época.

Mas porque isso?! Não estou aberta às coisas porque o Syd assim o era. Estou aberta porque sempre acreditei que qualquer conversa sobre qualquer coisa nos traria sempre algo. Pode ser um tiozão num botequim beira de estrada ou um morador de rua. Todo mundo acrescenta algo.
Todo mundo deveria.

Eu me abri para algo novo. Algo que eu acreditei que nunca teria a ver comigo. Hoje eu escutei Mutantes. É, pra mim é muito novo mesmo. Mesmo convivendo com este nome há muitos anos, pois meu melhor amigo da faculdade era apaixonado, eu nunca dei bola. O tempo passou e eu alimentei uma pena pelo Arnaldo Batista e pela sua história decadente, nunca conseguindo juntar ele ao Syd. São duas histórias completamente diferentes que merecem um texto para chamar de seu, coisa que farei pois já prometi.

Eu quero falar de uma música em especial hoje. Uma música do álbum Divina Comédia ou Ando Meio Desligado, e a música é Ando Meio Desligado, composição dos 3 Mutantes, A Ritinha, o Arnaldo e o Sérgio Dias. O álbum foi lançado bem depois do nascimento do Pink Floyd em sua primeira formação e 3 anos depois do lançamento do The Piper at The Gates of Dawn, ou seja, 1970.
Achei a música deliciosamente psicodélica, fazendo jus a sua classificação de psicodelia, e quanto a parte de tropicalismo prefiro não opinar. Não sei muito sobre esta fase para me dar ao luxo de falar. Os susurros me lembram a track “Candy and a Currant Bun” e a guitarra é mais inspirada e precisa, como se propunha obviamente, se compararmos ao Syd, que era tri desapegado do perfeccionismo do som que produzia com sua guitarra, o que o levou ao patamar de desbravador que hoje conhecemos. E que eu afirmo. Escutem sem pensar no Pink Floyd, consigam a versão original dos Mutantes e se permitam ouvir algo que foi lindamente criado no Brasil.
Se eles foram influenciados pelo Syd e companhia, não sei. Mas a sintonia musical através do mundo é que faz a coisa toda brilhar. Mesmo que eles tenham se inspirado no Pink Floyd, e dai?! O que seria o David Bowie sem o Syd?! Não seria o artista multifacetado que temos hoje. Ou até o Genesis, que eu acho uma verão pão-com-ovo do Pink Floyd...

Gente. Tá na hora de nos abrirmos pro mundo, tá mesmo. Na real já passou, passou mesmo. Vamos abrir nosso coraçãozinho para as maravilhas da música, literatura, filmes, pra vida. Vamos deixar as coisas passarem em branco?! Vamos ser mais Syd feelings e permitir que nosso mp3 tenha tracks de bandas que não são modinha. Essa coisa de modinha é pros fracos.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

E se nós estivéssemos lá?!

Eu nunca havia parado para me perguntar o que eu teria feito e estivesse nos anos 60/70 ao lado do Syd, vendo sua decadência, se eu o ajudaria, se eu perceberia. Como eu iria reagir.
É muito fácil pra mim apontar o dedo para o Roger Waters ou alguma das groupies com quem o Syd se relacionou e dizer que eles não foram capazes de fazer alguma coisa pelo cara. Não quero me trabalhar no coitadismo e dizer: Tadinho do nosso Syd, ficou na pior quando mais precisava.

Eu lembrei desse assunto porque nós vivemos hoje com versões alternativas do que o Syd (e tantos outros) foi naquela época. Todos nós temos amigos junkies, e como nós lidamos com isso? Nós deixamos passar em branco, eles que curtam sua vida, cada um sabe do seu... poiséam. Não teria sido assim que a gente perdeu o nosso Syd Barrett?

Estas questões me vem à tona porque eu não gostaria de cometer hoje, com as pessoas que eu amo, os erros que os amigos do Syd cometeram. Este texto não é um DROGAS NUNCA MAIS FEELINGS, é apenas para que a gente se dê conta de como nós reagimos diante de situações que estão no nosso presente e que não são de ontem... muitos ídolos foram perdidos assim.

No texto em que eu escrevi que espero que o Syd tenha aproveitado as trips da maconha e haxixe que usava, eu penso isso mesmo, mas se eu tivesse lá será que eu iria conseguir segurar ele? Ou será que as drogas influenciaram tão fortemente o trabalho dele que sem as mesmas seu legado cultural teria sido diferente?
Fácil é falar quando não tem mais volta. Quando o cara já morreu ou já se perdeu pelo caminho.

Eu queria que ele não tivesse vivido tão rápido toda a intensidade do ser dele. Que tivesse durado mais e que ele tivesse produzido mais e tivesse a oportunidade de sentir prazer em outras coisas na vida.

Fiquei melosa, não?! Shame on me.

Mas eu prefiro um Syd Barrett que preferiu a reclusão do que um Mutantes no saudosismo com aquele Arnaldo Batista que é a imagem do que NÃO fazer, a decadência em pessoa. Pronto falei. Eu odeio comparações entre ele e o Syd e postarei no blog um longo texto com todas as minhas razões.

Pessoas, vamos ser mais “geração saúde” para que outros Syd's e nossos amigos se salvem deles mesmos.
Syd Barrett não conseguiu se salvar dele mesmo. Nisso consiste parte de sua beleza, infelizmente.

ENJOY POVO
Compartilhem comigo suas opiniões, os comments aqui no blog são super inspiradores pra mim.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Garantindo a inspiração.

Como vocês já notaram no último texto, eu fiquei fora por um tempo, mas voltei e não estou sozinha. Estou muito bem acompanhada de um caderno fofo que irá garantir toda a minha inspiração. Nada passará batido e tudo irá para lá.

Saibam meus queridos que não se faz a vida só a base de word e eu acho que caderno para ideias a coisa mais meiga e fofa ever. Afinal como quase arquivista que sou, adoro memórias escritas a mão.

Escolhi um caderno da Malagueta Craft para guardar minhas ideias. E escolhi a estampa de gatinhos... bem... pelo Lucifer Sam, claro! Muito Syd Barrett feelings.

Sabem a loucura?! Quando o pacote chegou, estava tocando Lucifer Sam! Deliciosa coincidência.

Olhem meu novo companheiro para trips Syd Barrett'ianas:






Eu já tinha falado da Malagueta Craft NESTE POST com a caixa do Syd.

Mas vale o passeio pelo FLICKR da dona Danni Malagueta para se apaixonar pelos outros cadernos e coisinhas fofas.


E segue o baile.

Oi. Tô viva.

Pessoas. Queridos leitores deste humilde blog para Syd Barrett'ianos e apreciadores de Pink Floyd. Estou viva. Vivíssima por sinal.
Dei um tempo no blog porque cada texto que eu escrevo “transborda vida” (palavras de um amigo) e eu não queria oferecer para vocês menos do que o meu melhor. Não cansei do blog e não cansei do Syd, só estava me faltando algum tipo de inspiração e insight que eu estava tendo com mais frequência … mas néam meu povo, a gente tem vida, atividades, trabalho, acaba deixando pra depois e o depois virou mais de mês. Me desculpem.
Mas saibam que Syd Barrett é alguém que está absolutamente vivo em mim, não passo um dia sem ouvir alguma música dele ou pensar sobre, incomodar um pouco algum amigo.
Neste exato momento toca Jugband Blues no som... O Syd está ai sempre com a gente...

Espero que me acolham, como sempre o fizeram, e preparem-se para meu textos onde eu xingo a todos e salvo apenas o Syd.

Fiquem com duas fotinhos desta humile blogueira para que vocês conheçam o meu náipezinho. Reparem no glamour da camiseta heheheh do look que eu usei no dia do aniversário de vida do Wright.






terça-feira, 6 de julho de 2010

Aniversário de Morte do Nosso Syd.

Em 7 de julho de 2006 falecia Roger Keith Barrett, o nosso Syd Barrett, aos 60 anos. Hoje o mundo completa 4 anos da morte deste homem que mudou a música e as pessoas.
Venho a alguns dias me perguntando como eu reagiria ao dia da morte do Syd, pois esta seria a primeira vez em que eu passaria o dia depois do nascimento do blog. Eu achei que iria ficar MUITO deprê e provavelmente emburacada no quarto viajando. Mas sabe? Não era isso que o Syd teria feito em situação similar, certamente. Portanto eu resolvi considerar esta data como uma celebração da vida.
Eu adoro aniversários, sempre acho que esta, de todas as datas que nós temos (natal, dia das crianças...) a única sincera e verdadeira. Foi o dia que a gente nasceu! E assim eu resolvi também celebrar a morte do Syd Barrett, como uma forma de lembrar que no mundo um dia existiu um moço tão criativo e belo que em pouco tempo foi capaz de cativar a todos, deixando um legado que perdurará por muitas e muitas gerações.
Vamos lembrar do Syd??
Seu Syd Barrett sempre foi uma criança rodeada de pessoas interessantes, música, leituras, tinha um pai que estimulava a criatividade dos filhos... tanto que ele acabou estudando Artes. Ele tocava piano, mas influenciado pelo meio acabou se rendendo ao violão e para chegar na guitarra foi um abraço. Aos 19 anos Syd tinha uma banda, onde ele era a mente criativa, mesmo cercado por bons músicos ele era o líder e guiava os trabalhos do Pink Floyd. O experimentalismo proposto por ele abriu portas para que muitas bandas depois viessem a se entregar a este estilo. O Syd era criativo, engraçado, charmoso, divertido e muito culto. Mas em algum momento nestas história toda ele simplesmente se perdeu dentro de suas escolhas. Mesmo gostando de sua banda, ele não almejava ao sucesso e ficar rico, ele só queria estar ali e tocar. Infelizmente, como muitos até hoje em dia, ele não soube usar LSD e outras drogas com “responsabilidade” e simplesmente consumiu de uma forma sem precedentes. Ele foi “saído” do Pink Floyd, tentou carreira solo, mas logo desistiu da vida da música e voltou para a casa da mamãe, de onde nunca mais saiu, até o dia 7 de julho de 2006.

Eu queria dizer que não penso que o Syd teve uma vida trágica, ele produziu tão belas músicas e disse tantas coisas inspiradoras que nós nunca mais o esqueceremos, ele viverá eternamente como parte integrante de nossas vidas. Eu respeito muito a decisão do Syd ter voltado pra casa, só ele sabe o fardo de ter sido expulso de sua própria banda e ter de conviver com isso, porque não tem wish you were here ou shine on you crazy diamond que apaguem as mágoas do passado.
Sou completamente grata pela existência do Syd Barrett. Fico feliz em saber que o nosso irregular head babe viveu para nos contar algo e para aproveitar mesmo que intensamente sua vida, para depois viver como um pacato vovô inglês em Cambridge.

No dia que eu fiquei sabendo que o Syd havia falecido teve show do Pink Floyd das Antigas, e a energia naquele dia foi intensa porque eu não conseguia deixar de ficar triste pelo sentimento do Chico Paixão, o guitarrista, que estava chorando e disfarçava. Pelo menos foi assim que eu percebi. Acho que todos nós ainda sentimos no fundo esta perda. Mas sabe? Syd Barrett morreu em 1970. Quem morreu em 2006 foi o Roger. Que eu igualmente amo e respeito.
Para ilustrar o momento, resolvi não pegar um trecho de uma música dele, mas sim um de um livro que ele leu na juventude, e imaginou como os meninos da época em poder viajar igualzinho ao Jack Kerouac:

“Eu só confio nas pessoas loucas, aquelas loucas pra viver, louca pra falar, loucas pra serem salvas, as que desejam tudo ao mesmo tempo, que nunca bocejam ou dizem algo desinteressante, mas queimam, queimam, queimam como fogos de artifício”
Jack Kerouac, em On The Road – Pé na Estrada.


Queria dizer tanta coisa a respeito da data de hoje, que vou optar por dizer: Lembrem-se da IMPERMANÊNCIA das coisas e vamos nos apegar mais as pessoas do que as coisas, porque depois o que irá ficar serão somente as lembranças.

Como aniversário, mesmo que de morte, fizemos cupcakes para “celebrar” este dia. Pretendo distribuir alguns ao povo aqui da banda que admira o Syd assim como eu... Para meu amadíssimos leitores, gostaria de dar um para cada, quem sabe um dia?!
Aproveitem o dia de hoje, e imensas desculpas pela minha melosidade excessiva.







O meu obrigada para a minha mãe Izabel e irmã Izadora que me ajudaram a fazer todos os lindos cupcakes em homenagem ao Syd.

E para o Syd: MUITO TE DEDIDO e meu TOTAL RESPECT SEMPRE, aonde quer que você esteja babe.

sábado, 26 de junho de 2010

Escolha Syd Barrett para decorar a casa ;)

Nas minhas andanças pela internet, catando umas coisinhas do Syd, como sempre, eu achei um site MUITO legal, que vende cadernos, caixas e afins, tudo personalizado... e vejam só!!! umas peças fofas & meigas decoradas com fotenhos do Syd Barrett.
DÁ PRA RESISTIR?!

A fofa Danni que produz estas belezinhas, pela sua marca que se chama Malagueta Craft.
Entrem no site dela por AQUI e depois babem nas fotos mil do flickr AQUI.

O Syd Barrett para decorar a casa? humm acho digno e quero DJÁ todas as coisas ;)


Ó as fotos:

Para guardar cd's




E para guardar livros & afins


sexta-feira, 25 de junho de 2010

Psychedelic Renegades

Cristal em uma nova categoria, as compras internacionais.
Tomei vergonha na cara e comprei o livro Psychedelic Renegades de fotos do Syd que o fotógrafo Mick Rock publicou.

Este foi aqueeeele livro que o Syd Barrett em pessoa autografou para ser vendido. O bonito autografou 320 cópias das 950 lançadas do brinquedo, que foram vendidas por APENAS £495. Né?? Muito por cima dá uns R$2.500,00. Ah, o autor assinou estas 320 cópias também... certo. As cópias não-chiques custavam £495.

Em 2005 duas destas cópias chiques foram vendidas no Ebay por £2.500 e o Syd não havia falecido ainda... depois de 2006 deve ter triplicado o valor...

Eu não tenho uma cópia versão power-ultra-mega chique com assinaturas & capa de couro, mas não me queixo da versão capa dura que adquiri. Eu adoro fotos, fotos do Syd são meigas porque ele posa(posava) tãaaao bem, mesmo quando não dá(dava) o carão e até de cueca na cama, mexendo em uma guitarra. A fotos que o Mick bateu do Syd foram dois ensaios, que todos já conhecemos: um na porta do flat dele quando a casa tava quase caindo e um ensaio quando ele já tinha chutado o balde e ido pra casinha. O Mick era amiguinho do Syd, acho que por isso ele teve estas liberdadezinhas...

Para comprar no Brasil, com sorte dá pra achar por uns R$120,00 mas eu paguei humildes $20 e de frete não sei bem porque eu comprei este livro mais dois do Syd e com o frete a brincadeira saiu em 50 doletas. Viva o Amazon em momentos de vacas gordas.

Fotinhos:

A capinha de papel, antes da capa dura


Nosso Irregular Head babe



Muitas fotos siiim



Chill out moment


A página que eu NÃO tenho


Livro muito querido e fofinho, MAS fica a reflexão:
Porque o senhor Roger Barrett no auge de sua tranquila velhice, longe de seus gloriosos momentos como Syd, se prestou a autografar o livro? Mais precisamente 320 vezes? Não sei mesmo. Por dinheiro? Dúvido. Achei desnecessário isso, mesmo.

Um dia na vida de Syd Barrett.

Eu estava passeando pela página do Interstellar - Friends of Syd Barrett Fund e achei uma coisinha fofa & meiga.

Uma moça chamada Anna Cooper escreveu um livro como pré-requisito de uma cadeira da faculdade e talz, sobre um dia na vida do Syd Barrett, mas vejam só é um livro que ela escreveu/ilustrou para crianças! So sweet. Ela fala que o Syd teve que conviver com o fato de ter muitas opções sobre tudo na vida e coloca esta questão diante das crianças, pois segundo ela é algo que todos nós enfrentamos néam? Livre arbítrio.

O livro ainda não foi lançado, eles procuram uma editora ainda, mas a querida (NOT) irmã Rosemary do Syd super apóia o livro e já “autorizou” a Anna a utilizar a imagem do irmão... Tipo né? Oi? Será que ela vai chegar aqui em casa e autorizar meu blog? Super emoção... Desculpem a ironia, mas eu NÃO resisto, essa irmã não existe, louca.

De qualquer forma, achei uma iniciativa bacana e acredito que todo material que traga a memória do Syd para os dias de hoje uma coisa legal.

Como ainda tem pouca informação, aguardo na linha as novis do livro.

Umas fotenhos fofas, que são as ilustrações do livro...







Vá conhecer o Interstellar - Friends of Syd Barrett Fund entrando AQUI
Esse povo tem vínculo com o Escape Artists

ENJOY!

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Apoiando o livro sobre o Syd.

Pessoas, eu já tinha vindo aqui falar sobre o livro a respeito do Syd Barrett, um material definitivo, fotos inéditas, material impresso em altíssima qualidade... aquela coisa toda, néam?
Eu falei do livro, no blog aqui http://sydbarrettinwonderland.blogspot.com/2010/03/livro-definitivo-sobre-o-syd.html

Acontece que me parece que eles estão tendo problemas para lançar o material. Não sei muito bem se o problema é diretamente com a questão dos direitos autorais, se a irmã do Syd tá encomodando... sei lá. Não achei uma resposta para isso. Mas não acredito que o problema tenha a ver com os custos do livro, afinal eles SABEM que tem público consumidor... Pra mim no fundo tão é se fazendo de apertadinho... BOM. Venho aqui fazer a minha parte com fã do Syd Barrett que sou e fã do Pink Floyd que sou.

Como funciona a brincadeira! Tem twitter? Segue eles: @barrettbook que é por onde eu sigo... mas eles tem myspace e facebook. Para estes dois, no final da página do livro tem o link direto... super fácil!
Mas o que eles precisam mesmo é o registro através do email, que você encontra ao longo do texto da página de abertura do site. Isso NÃO SIGNIFICA que você vá comprar o livro, apenas que apoia.
Então foi?
Aproveitem para ver o videozinho do youtube com o autor do livro, falando mais da brincadeira e as páginas iniciais do livro pelo site mesmo...
Provável preço £60,00 uiii baratinho né???
Campanha amiiiga: Vamos fazer todos os nossos conhecidos se registrarem também... acredito que o livro mereça, né?!
Então partiu!



Site: http://barrettbook.com/

REPAREM QUE EU COLOQUEI DOIS BANNERS QUE TE LEVAM DIRETO PRO SITE DO LIVRO!!! VAMO LÁ?!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Meu disquinho do Syd Barrett.

Pessoas, eu não ia mais fazer foto da série Cristal & suas aquisições, massss comprei um EP do Syd Barrett total master preza, que eu preciso vir aqui dividir a alegria, como humilde fã que sou do homi.

Quem, como, quando, onde, do que se alimenta... beeem, comprei o vinil pelo tão querido Mercado Livre, através de uma dica bacana da gata-rocker Nat C. (dizem que foi amante do Barrett ela... haha).
O disquinho é um EP com 4 tracks, entitulado " Syd Barrett Crazy Diamond" - Limited Edition Colored Vinyl E.P.
Contém:
Side A:
Terrapin
Octopus

Side B:
Baby Lemonade
Effeverscing Elephant

Rosinha que parece um doce, e tão bem conservado que não dá pra acreditar. O menino que me vendeu guardou com a vida! E sorte tive eu, o vinil estava aqui em Porto Alegre! Apenas algumas quadras de casa...
Acho que vocês sabem que eu sou arquivista, não? Bem, apenas separada por um TCC (mas o final do ano tá chegando!). Vou arquivar o vinil e cuidar dele, ele super merece.

Diquinha arquivística: Todo mundo sabe que NÃO se pode guardar vinil deitado né?? Pode grudar na capa, na folha que o envolve, enfim, dá caca. Vinil é de pé viu povo?

E agora, as fotos, incluindo duas minha pagando de gatinha super se achando:








Verso (uma fotenho 70's do Syd):



Capa:



Eu prometo cuidar muito bem da minha aquisição, fazendo juz a ele! Viu moço querido que vendeu? Vou cuidar tá?

O TE DEDICO do post hoje vai para: Nat C. que deu a barbada e pro moço fofo que vendeu, só por ele ser fã do Syd.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Noizes por aí.

Pessoas, vejam só. Este humilde blog que vos fala saiu estes dias em outro blog. Um blog graaande, com notícias quentinhas do mundo Pink Floyd'ístico. Porque a banda acaba, mas o baile segue!!
Ao invés da bonita aqui dar um print screen no dia, não o fiz, e o link do post leva ao nosso blog aqui. Enfim. Umas fuetos (bizarras) mostrando o outro blog:


Ao abrir o blog para postar, me deparei com o Syd in Wonderland!


A carinha do blog da Súh, pra quem não conhece:


E nóis:



O post saiu 21/05 pra quem quiser ir no http://blogpinkfloydmylife.blogspot.com/ ver.

Assim, achei legal da parte da Súh ter gostado do blog e talz, e ter lembrado dele. Mas o meu tesão master é além de falar o que eu acho do que eu me propus (Syd) é ler o que vocês escrevem, adoro.

Aguardem os próximos capítulos do blog! Eu acho que vou fazer as pazes com o Roger Waters. ACHO.

ENJOY POVO

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Um orgasmo de 14 horas.

Mini-Pseudo Resenha do dvd Technicolor Dream

Comprei um dvd muito preza, que eu já queria ter comprado antes, mas com a dica da querida Isadora eu consegui ele de barbada por R$ 4,99. Por isso dedico a resenha pra ela.
Qual a moral do dvd? Bem, a gente acha que ele só vai falar do evento Technicolor Dream, e já seria uma coisa boa, mas na real rola toda uma contextualização da Londres nos anos 60, e até porque se não explicarem algumas coisas fica difícil entender algumas coisinhas do evento.
Sobre o que o dvd fala, basicamente:

A Geração Beat dos EUA
Contra-cultura
Evento de poesia no Albert Hall em 1965 (incluindo o poeta Allen Ginsberg)
Free School of London
E a tríade UFO – Internacional Times – INDICA

O evento Technicolor Dream foi, até então (1967), o grande momento para a galera do underground, que já havia se reunido em 1965 no Albert Hall para o evento de poesia e leitura. O Technicolor surgiu da necessidade da galera do International Times angariar fundos para futuros gastos com advogados e afins, já que o jornal foi fechado por “obcenidade”. Então entre bandas, poetas lendo suas obras, dança e afins, juntou-se 40 interessados para se apresentarem no Alexandra Palace em Londres. Numa estrutura com dois palcos, muita barulheira, dorgas, ninguém é de ninguém, é que ocorreu a bagaça.
O Pink Floyd se apresentou quando o dia já estava amanhecendo, o que deve ter sido sensacional ver o dia amanhecer pelos vitrais do Alexandra Palace com a luz refletindo na banda. Psicodélico. E by the way, chamar alguém de psicodélico naquele tempo era ofender, mesmo que chamar de estranho. Ah se os estranhos de hoje fossem os psicodélicos de ontem...


Pontos bem positivos:
-Toda a contextualização histórica dos anos 60, até o lance do psicodélico. Bom para entender como funcionou a Inglaterra e a primeira geração do pós-guerra.
-O Nick Mason é o meu Forrest Gump da Inglatera. Super contador de histórias, vale a pena ver ele contando as coisinhas do tempo do Syd e do underground londrino.
-As imagens. Adoro dvd com imagens decentes, onde se enxerga mais que um borrão, ainda mais quando o som tá bom.
-Toda a galera daquele tempo contando tudo.
-A história da UFO, que foi tão fundamental pra carreira do Pink Floyd.

Pontos engraçados:
-O Roger Waters falando que o Syd Barrett andava como o Tigrão, do desenho do Ursinho Pooh, porque ele saltitava. Engraçado que eu já ouvi isso muito, que ele andava dando pulinhos.
-A cara do John Lennon louco no ácido (fato), e o lance da Yoko ter participado do evento e não ter cruzado com o Lennon.

Ponto Negativo:
-Negativo não chega a ser, porque é a verdade, mas pra triste já serve. Que este evento foi o ponto crucial para o fim da carreira do Syd no Pink Floyd, pelas histórias fica claríssimo que depois dali a coisa não seguiu da mesma forma e sucumbiu ligeirinho. Um dos caras diz que a culpa da saída do Syd não foi o Pink Floyd, mas sim ele mesmo, que simplesmente não conseguia se manter em pé durante as gigs.


Fechando os trabalhos:
O dvd é master preza e eu super recomendo. Não vou falar mais do que eu falei porque eu quero que todo mundo veja e tire suas próprias conclusões. Claro que o Pink Floyd & Syd Barrett fazem um paninho de fundo, mas todo o dvd vale.
E vem junto um mini-pôster igual ao original do evento, coisa fofa ;)

A constar, o cara que criou o evento, disse que ele era um orgasmo de 14 horas, já que era um evento com 14 horas de duração.
No more youtube moment: No dvd tem os clipes de Arnold Layne, Scarecrow e astronomy domine.


As fotinhos do brinquedo:






ENJOY

sábado, 22 de maio de 2010

Maconha e haxixe.

Começo aqui uma série de textos que irão começar a apartir de pequenas frases extraídas por aí, que nos tomem para gerar uma reflexão.



“... Ele sentava com enormes quantidades de haxixe e maconha, e escrevia aquelas canções incríveis. Não há dúvida de que elas foram compostas de maneira meticulosa e deliberada.”
Peter Wynne-Wilson (colega de quarto do Syd)
Meados de 1967.
A pergunta é: Será que a droga influenciou Syd Barrett de maneira fundamental em seu trabalho? E a seguinte seria: Será que nós realmente nos importamos com isso?
Sabe-se que muita música boa que rola por aí, e nem precisamos ir muito longe... oi Beatles? teve um certo empurrãozinho de alguma porcaria. Nem que tenha sido uma pequena viagem, numa nóia louca de maconha... se é que maconha dá esse barato todo. O fato é que talvez a gente não se importe com isso, com músicos que através da droga tiveram aqueeeela inspiração e escreveram & musicaram aquela que é a faixa que a gente chora de emoção ao ouvir.
Falar de consumo de drogas aqui neste blog é um tanto clichê, e se eu particularmente me importasse tanto assim com isso, certamente não teria todo este RESPECT que eu tenho pelo Syd. Mas verdade seja dita, o que eu realmente me incomodaria seria me dar conta de que aquele “baita” músico e sua dita inspiração seja mero fruto de uma influência externa e sabida, por parte da pessoa. Do tipo: Ah porque você usa drogas? Para me inspirar e continuar tocando meu trabalho. Puta broxa isso. A diferença é que existem (e existiram) grandes músicos, com talento nato para produzir sem que precisassem de nada, nenhum pontapé ou pressão para que eles conseguissem mostrar tudo do que são capazes.
Como nós podemos interferir sabendo disso? Boicotando. Só isso. Simplesmente não ouvindo, quem quer que seja a banda ou o artista.
E o que eu acho? Bem, eu acho que existem momentos que não podemos levar a coisa toda para o lado pessoal e esquecer a diversão da música. É por ela que estamos aí nos questionando. Se o Roger Waters diz que faz shows não porque quer proporcionar aos fãs a tal da diversão, mas sim porque está preso a este sistema e que isso lhe gera muita grana. Pense por um segundo. Claro que você não vai deixar de ouvir Pink Floyd. Só vai pensar que o Waters é um chinelo. Porque ele DISSE ISSO SIM. Momento coração partido feelings.
Mas, voltando ao Syd Barrett, e a frase que abre os trabalhos deste texto. Depois e tudo que eu já fiquei sabendo sobre ele, sei o quanto ele é inspirado. Ele é naturalmente um cara que tem o dom. O dom pode-se entender, neste caso, como uma cabeça absolutamente maluca e cheia de energia para viver como um fiel seguidor da impermanência uma criação que o permitiu soltar sua natural criatividade nas artes e logo na música.
O Syd Barrett não precisava de drogas para ser o que foi. Ele as usava e what a fuck? Quem deles não usou? Sabe. Isso não tem a menor importância aqui. Eu não respeito menos o trabalho dele. Ele apenas se perdeu nessa história do ácido e acabou se fudendo sozinho, pois infelizmente foi a vida dele que ele mesmo prejudicou.
E muito fumo? Maconha e haxixe? Se ele foi fundo, espero que tenha curtido a trip, pelo menos.
Meu eterno RESPECT pro Syd.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Dando a morta.

Como não to aqui pra dar pinta de inteligente e intelectual, resolvi dar a morta logo de cara. Leia-se por “The Dark Side of the Moon – Os bastidores da obra-prima do Pink Floyd” do John Harris. Certamente é o livrinho mais vendido das grandes livrarias e por mais que eu tenha imaginado, ele passa LONGE do clichê e do óbvio.
Porque eu to citando ele? Bem, como conhecimento não cai do céu e boas idéias também não, eu super me achei neste livro. Ele me deu MUITA inspiração para muitas coisas que eu pretendo desenvolver no blog.
Todo o conhecimento que eu venho adquirindo sobre o Syd e o Pink Floyd são pedacinhos de um todo, pequenas partículas fragmentadas de uma história na qual eu só posso (se eu quiser) acreditar no que os outros me contam. Os livros e dvd's neste caso. Então cada pequeno retalho de tecido só forma uma colcha de retalhos, porque esta sim tem serventia, quando unidos. Essa linha de costura, cola, ou essa liga nos pensamentos veio em parte por algumas coisas que eu li neste livro. E o que é divino! Porque não me de abriu algumas coisas como resolveu outras. E vejam só, eu estou deixando de não gostar tanto do Roger Waters para entrar a fase não gosto, apenas. E vamos discutir isso também.
Então. O livro não fala só sobre o álbum “obra-prima” da banda, fala de todos os integrantes, fala muito da fase Barrett, da influência por muuuuitos anos após a saída do nosso moço da banda... fala de muitas coisas que influenciaram outras coisas que nos levam as histórias que conhecemos hoje.

E pessoas, eu pesquisei o livro na Cultura pra vocês, como eu faço sempre néam:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?nitem=1809087&sid=87364325112521387253801918&k5=B622DB0&uid=
Ele custa R$ 46,00 muito bem investidos, diga-se de passagem. E vejam só, é em português!! Sem desculpa para não ler. E o melhor, você não vai ter que esperar 6 semanas para pegar o livro, este certamente tem na loja, só chegar.

Umas fotenhos para mostrar a bagaça:







Ó, o livro é do tamaho da mão de uma guria! Pequeno!! Sem preguiça povo!


Até breve, com muuuito novos devaneios!!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

The main man

Eu andei me perguntando nos últimos dias: E quem foi que disse que o guitarrista é o centro de uma banda? No mínimo uma groupie. A questão da vaidade da banda estar ligada ao cara que toca guitarra é meio migué. Pra mim é um falso conceito. O tal do The Main Man é o cara que lidera a banda, e o que toca qualquer instrumento. E a liderança pode ser do bem, ou evil, tipo Roger Waters ou Paul MacCartney (dois baixistas). Não, eu não tenho problemas com guitarristas & com guitarristas vaidosos. Eu tenho problema é com comentários a respeito de guitarristas que são mais que isso.
Claro que eu to falando do Syd. Eu acredito que ele tenha se tornado o guitarrista da banda porque o Bob saiu, e porque foi uma circunstância do destino. Falar em destino a esta altura do campeonato é no mínimo brega. Mas assim como dizer que o Eric Clapton é um grande guitarrista, ao invés de dizer que ele é um grande músico, não me ofende, mas acho que diminui o cara. Ele é um incrível cantor, compositor, e mais. E o Syd anda caindo de graça nesta barca de bons guitarristas. Pra mim ele é um cara que transcendeu a forma de se fazer música, que mudou as coisas no tempo em que vivia. Eu vi vários caras, incluindo um dos produtores do Pink Floyd e o David Gilmour em pessoa, falando que o Syd Barrett não era um guitarrista, digamos, bom. Qual é o conceito de bom? Eu não vejo nenhuma merda nas coisas que ele gravou, com o Pink Floyd ou solo, e ao vivo pelos vídeos no youtube. Sinceramente, usar a guitarra como ele usou em “The Madcap Laughs”, de forma acústica que mal parece uma guitarra, me fascina. Mais ainda o fato dele tocar “Interstellar Overdrive” com Zippo, acho sensual.
Acho que o Syd Barrett só queria fazer. Fazer qualquer troço dentro de uma lógica totalmente maluca. Se o cara escreveu SOZINHO todo um álbum, porque não dizer que ele é o main man? Neste caso ele é sim. Teve que cair o cara pro viado do Roger Waters dizer que mandava na bagaça (resquício de raiva feelings).
The main man é o cara que assume a frente dos trabalhos, porque sua imagem corresponde a toda idéia que o grupo pretende passar. O Pink Floyd na fase Syd Barrett foi isso. Se ele tocasse triângulo, bem, ele seria o fucking main man.
Esse papo de guitarra não cola pra mim. Esse papo de que o Syd não tocava guitarra tão bem cola menos ainda. Ele tocava do jeito dele, e azar do goleiro. Falar décadas depois que ele nem era tão bom assim é coisa de covarde.
O Syd Barrett passou intensidade. Isso vale mais do que qualquer coisa. E de uma forma digna, de qualidade. O cara era bom, pra que dizer que não?


Chupa essa manga babe: http://www.youtube.com/watch?v=2iA7wdO00VI

domingo, 9 de maio de 2010

Rough Guide to Pink Floyd

Da série Cristal & suas aquisições. Eu comprei mais um livro, este não é só sobre o Syd, fala de toda a carreira do Pink Floyd. Eu não terminei de ler, obviamente, comprei ele faz pouco, depois de esperar a gestação das 6 semanas pra chegar um livro importado na Cultura.
Mesmo com os milhões de anos que eu estudei inglês, com esse livro eu tô brigando. Sério. Parece pegadinha do Maladro algumas palavras que estes britânicos usam para se referir a coisas óbvias e simples. Mas força galera. Vale o livro.

Porque vale? Primeiro porque tem INDEX das palavras/músicas que é o tesão do xixi master. Toda vez que eu tenho dúvida ou curiosidade aleatória durante o dia (sim, eu tenho isso) eu vou ali atrás do livro e mato a curiosidade.

Segundo: Não é que eu seja burrinha, mas eu ADORO contextualizações históricas. Acho no mínimo necessário. E o livro faz várias.

Das fotos, são fofas e as mais raras da internet, o cara escolheu a dedo. Fala dos sites, filmes, tudo que o Pink Floyd participou ou que tem tracks deles E ahhh, sim!! O cara fala e toda a fase solo do Syd e das tracks dele que não foram lançadas pelo Pink Floyd.

Melhor custo benefício ever em livro sobre os caras. Tem MUITA coisa.
Paguei uns R$26,00 na Cultura.

Gastem o inglês que aprenderam na escola meus amores, e saibam tudo da carreira dos caras!!!

Umas fotenhos do livro:













ENJOY.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Edição Especial do The Piper at the Gates of Dawn

Entrei assim como ninguém quer nada na Saraiva, só pra olhar as coisinhas, livros, dvd's, cd's... e tive um surto consumista ao encontrar uma coisinha fofa que parece um livrinho.
Fotinhos primeiro, explicações depois:


Carinha de livro:


Lombada de livro:


Cd 1: O The Piper versão MONO


Material fofo que traz fotenhos e as letras do The Piper:


Uma das fotos com a letra de uma das músicas:


Foto central:


Surpresa! O fanzine que o Syd fez para um amigo!


Uma das páginas:


A parte do fanzine que falta uma página:



Verso do material mais os cd's 2 & 3


CD 2: Versão ESTÉREO e CD 3: singles & coisitas


Final do livrinho com o nome das track's.



Bom, no final as fotos foram auto-explicativas. E o que não foi eu explico.
Então, eu comprei esta edição especial do The Piper at the Gates of Dawn porque eu achei um LUSHO, e porque vinha o fanzine do Syd. E de mais a mais, se é pra ter um cd, que seja o primeiro álbum do Pink Floyd.
Acontece que esta brincadeira é o material comemorativo dos 40 anos de lançamento do álbum, um presente pros fãs e para os bolsos de quem possui os direitos autorais da bagaça. Justo para os dois lados.
E quano custa a história: Oficialmente R$ 170,00. MUITO salgado. Eu paguei R$ 140,00 porque o material que vem junto, o encarte, estava destacado do livro, disse o vendedor que ele veio assim, ou algum troxa arrancou mesmo... comprei assim porque prefiro para manusear melhor.
Não sei como eu me permito compras assim... Mas né? Foi e eu escuto horrores a coisa, porque tem a Candy and a Currant Ban (maliciosa track que eu adorooo, Apples and Oranges (atual toque do meu celular), Paint Box (Richard Wright cantando sua música lindamente) e outras coisitas. E claro, See Emily Play, que já virou coro aqui em casa, minha irmã acha que é karaokê e canta junto (e eu adoro).

Mais uma coisa: No fanzine do Syd falta uma foto, deve ser porque tem uma moça pagando uma peitchola. Há. Segue a foto ai curiosos:


Exposição das páginas deste mesmo fanzine, mas o original. O que vem no encarte tem 1/4 de uma folha A4, o que sigifica 1/4 do tamanho original.


ENJOY