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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Syd Barrett e a impermanência.

Sabem que eu nunca havia me questionado sobre como o Syd lidava com certos aspectos de sua vida, não a pública, mas sua vida privada. Não é nenhum pouco da minha conta, mas devaneios me fizeram chegar aqui e eu pretendo falar de forma a não invadir a vida do pobre moço como se eu fosse uma revista sensacionalista.
Fiquei me perguntando se o Syd lidava bem com os acontecimentos da vida dele, as alegrias e as rejeições. Se ele realmente vivia intensamente sem pensar no amanhã. Com a criação formal que esse moço teve, ao que tudo indica, creio que ele foi uma criança tranquila, séria e curiosa. Uma curiosidade que se expandiu para todos os lados da criatividade, ele pintava, escrevia tão bem e era aparentemente muito pleno. Pessoas realizadas se frustram por pequenas coisas?! Acho que não, ele tinha tanto pra viver e tanto a fazer. Claro que ele era um cara normal como todos e fazia o que todo mundo faz. Mas mesmo assim, ele era diferente.
Ele virou mocinho, estava tocando violão com seu amigo David Gilmour e o mundo parecia promissor. Leia qualquer carta apaixonada que ele escreveu para sua primeira namorada (a Libby, como eu cito aqui) que a gente tem idéia do quanto ele era intenso e sua paixão pela vida era maior do que qualquer coisa, sendo esta completada por pequenos deleites da vida, como a música.
E temos o Pink Floyd! Que depois de muitos nomes, como The Pink Floyd Sound, que embora comprido eu ache lindo, nasceu para a vida! As loucuras do Syd, como pequenas histórias do cotidiano ou viagens, pirações, transformaram-se em um lindo álbum chamado The Piper at the Gates of Dawn, sem falar no single’s (tipo Arnold Layne). Ele não queria fama e isso o deixou triste. Temos então um Syd entregue aos “prazeres” pessoais que a droga lhe proporcionava e uma derrocada profissional, falando em Pink Floyd.
Mas Syd não desistiu e compôs dois álbuns lindos onde ele mostra sua essência, seu ser. Isso é um mérito só dele e deleite quase que só nosso. Mas onde eu estava?! Eu queria saber se o Syd era feliz o tempo todo.

Sim, o Syd deve ter sido muito feliz e por mais que o uso de drogas tenham feito o que hoje sabemos, sei que ele era pleno e não deveria se preocupar com coisas pequenas. Ele era conto juvenil escrito com bichinhos fofos como personagens principais. Lindo em essência, desapegado e fofo. Assim como o livro.

Quem sabe não está na hora de seguirmos os conselhos do Syd Barrett como sobre ser feliz (mas sem as drogas) ?!
Vamos pegar na mão do Syd e nos entregar a alegria e a plenitude do ser. Vamos ser impermanentes e acordar todos os dias acreditando na possibilidade da mudança.

Isso não é auto-ajuda, é uma lição de vida Syd Barrett feelings.
Quem pensa muito no amanhã esquece o agora e o hoje, ficadica

Syd Barrett tu Shine On no meu coração, como sempre.

P.S. Lembro-me muito da minha amiga Diana, vai amar ver este texto quase hedonista sobre o Syd. Um pedacinho dele vai pra ti querida.

2 Responses:

Carlos Ribeiro disse...

Muito legal tua postagem! Vale lembrar que as drogas alimentam o sistema que orbita o tráfico de drogas: tráfico de armas, assaltos, latrocínios, prostituição, etc.

Abraços

Matos disse...

Caaras sabem no q me toqei esses dias
Numca vi na Tv
policias apreendendo LSD
é sempre maconha,crack,heroina e tal mas numca vi Lsd
Q perplexidad Loka e eliptica
da lucidez do meteoro-Terra