Estes dias eu salvei uma página da internet, com uma entrevista de um dos biógrafos do Syd Barrett, para ler depois. O depois chegou e o nome do escritor é Tim Willis, e a entrevista era sobre o livro dele, "Madcap - The half-life of Syd Barrett, Pink Floyd's lost genius”. O ano em que Tim concedeu a entrevista era 2002, ou seja, Syd ainda vivia. Pois bem, a façanha do jornalista foi ter acesso a souvenirs (teve ajuda da família do Syd para tal), coisa que fica diminuída ao saber que ele pode encontrar seu ídolo e razão da existência do livro: o cara se encontrou com o Syd Barrett.
A entrevista começa, obviamente com um briefing do livro, para nos situarmos. Já achei sensacionalista logo de cara pois ele já diz que o livro contém material inédito, entrevistas com o Waters e Gilmour, “novas histórias” e os papos com o Syd. Se eu já não fosse tão pessimista de cara, estaria pulando pela sala antes de começar a ler, já que o cara falou com o Syd!! Certamente terá alguma coisa inédita!!!!!! (momento de ironia).
Vou fazer um resuminho rápido da coisa, porque eu não to aqui pra traduzir e quero tocar o horror logo:
O tal do Tim começa falando mal do livro “Crazy Diamond” do Watkison e do Anderson, que é confuso em datas e fatos, cometendo até equívocos (palavra fofinha pra quem quer dizer ERRO). E que ele conseguiu “furos jornalísticos” com este tal material inédito, hum, ok, tá certo. E fala que os outros materiais lançados da carreira solo do Syd, tirando The Madcap Laughs e Barrett deveriam ter continuado enterrados (acho que por sua qualidade, ponto de vista do cara). E fala outras cositas, mas o que eu quero abrir aqui é o seguinte, quatro pontos que fuderam o cu do palhaço:
1. Não quero aumentar a coisa, mas o Tim falou que o Syd é (era) um vendido. Que não queria contato com o passado mas que acabou assinando seu primeiro nome (Syd) em 320 páginas que foram adicionadas posteriormente nos livros do Mick Rock, amigo & fotógrafo do Syd, no livro sobre o próprio, cujo conteúdo são, obviamente fotos. Ele então teria aceitado pela grana, porque “todo mundo tem seu preço” (Tim Willis). No fim da vida, porque ele teria feito isso? Certamente não estava precisando de dinheiro, se não já teria se envolvido em alguma coisa do tipo. Aposto que se existe algum livro do cara ainda a venda deve custar uma banana. Eu vou dar uma procurada na internet. Sei que no tal Scape Artists tem coisa pra vender (fotos do Syd).
2. O entrevistador coloca que ele teria ido ao encontro do Syd, não respeitando seu desejo de exilo. Aí o Tim diz que fez isso porque acreditou que ele poderia escrever um livro melhor de uma pessoa que ainda estava viva se pudesse encontrá-la, mas que certamente não o faria de novo, afinal isso seria perturbar a paz que ele tanto procura, afinal ele não quer saber do passado. FALA SÉRIO. O cara se diz fã, tem uma oportunidade de ouro de estar perto do cara, e claro, com certo pudor poder perguntar coisas e diz isso? Que ele quer paz e tranqüilidade? Não deixa de ser verdade, mas porque não se preocupar com questões consistentes, cutucar a onça com vara curta. Eu o faria, de boa. Um cara que quer respeitar o sossego do artista não bate na porta da casa dele, como o fez.
3. Já que ele vive (vivia) a exclusão, não quer(ia) contato com fãs e mídia, com o passado, Tim diz que ele provavelmente acha(va) este culto-ao-Syd uma bosta (entendi isso, se eu achar uma tradução melhor pra “drag” eu me retrato e mudo aqui). Será mesmo? Duvido. Ele era um cara doente que não queria contato com o passado, isso é sintoma do que ele deveria ter. Existem muitos problemas psiquiátricos que não necessariamente a esquisofrenia.
4. Que o Syd sofria com o pé na bunda que ele levou da banda. Bom, o que que eu digo? Levou nada. Saiu porque não queria mais aquilo. Não daquele jeito. E a gente bem sabe que fim o Pink Floyd levou, o Syd antecipou a desgraça, apenas. Porque não adianta, o Waters não me desce. Ele queria mais dinheiro do que viver intensamente a arte e sua criação, sei lá, deixarei este drama pra depois. E que o fim da carreira do Syd Barrett era pra ser assim e ponto. Puxa, tão inteligente este jornalista. Escreveu um livro pra dizer isso...
Resumindo a coza. Achei o cara um babaca, na boa. Não vou tocar mais o horror, porque eu ando xingando as pessoas por aqui, incluindo a irmã do Syd, e não sei se eu estou certa, pois nos textos parece que eu to com tanta raiva no meu coraçãozinho. O que não é verdade. To sentindo necessidade de explorar algumas coisas do Syd, antes de falar da música mesmo. Mas a proposta é esta, falar de tudo que envolva ele. Outra coisa, eu falo muito palavrão, e acabo escrevendo eles também. Espero não ofender ninguém com meu linguajar, ou falta dele.
Deixo o link da entrevista e de outra review do livro, para que possam tirar suas conclusões.
Outra coisa! Vejam só, eu havia encomendado os dois livros em que cito aqui no texto, o Crazy Diamond e o Madcap!!!! Poderei ler e falar se os encontros do Syd com o Tim trouxeram alguma coisa interessante pro livro, já que o cara disse que ele não poderá oferecer respostas às pessoas, e nem o Syd o faria se as tivesse. QUERIDO este Tim. A entrevista foi feita em 2002, 04 anos antes do Syd falecer. E que cheguem logo os meus livros!
Entrevista com o Tim Willis, em inglês:
http://www.pink-floyd.org/barrett/timint.htm
Review do livro Madcap, em inglês:
http://www.guardian.co.uk/books/2002/oct/27/biography.pinkfloyd
Espero do fundo do coração que todo mundo por aqui tenha estudado inglês no colégio, porque eu acho pouquíssima coisa válida pra passar aqui no blog em português...
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Encontro não aproveitado.
Syd Barrett in Wonderland quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010 Comments (0 )
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
As pessoas valem mais mortas do que vivas.
Procurando uma apresentação do Syd no youtube, acabei encontrando uma série de coisinhas, como sempre. Gravações de programas da TV inglesa, falando do tour por Cambridge, passando pelos locais em que o Syd morou, estudou, locais que foram inspiração para esta ou aquela música. E mais alguns artigos do sydbarrett.net, da época e depois de sua morte. Mas é ÓBVIO que ninguém deixou de gostar dele, ou do trabalho dele ou do Pink Floyd, antes de seu falecimento. O que me surpreende é um descaso com sua memória & arte, coisa que foi lembrada pela mídia em geral depois que ele morreu. Porque de repente ele é super lembrado, como aquele que fundou o Pink Floyd e mudou a música britânica de sua época?
Eu estava pensando em outras coisas a respeito do Syd, mas estes artigos me levaram a esta nova idéia e eu resolvi escrever sobre isso. Lembrei daquele “velho deitado”: Depois que morre vira santo. Entendo que ele tenha optado (me restam dúvidas, mas né?) pela reclusão, em esquecer, abstrair o passado, focar sua arte na pintura e jardinagem, viver escondidinho em Cambridge. Consigo entender isso, consigo respeitar. O legado fica, for sure. E a vida segue. E os artistas continuam se inspirando na música que o Syd criou, no Pink Floyd, continuam ouvindo The Madcap Laughs e achando um dos melhores álbuns que já ouviram na vida (e porque não?).
O Roger Keith Barrett teve uma cerimônia de cremação simples, nenhum dos seus companheiros de banda e amigos de banda compareceram. Creio que tenha um dedo da Rosemary (irmã com quem o Syd morava & que cuidava dele) nessa, mas enfim. Até aí tudo bem, pois coitado do cara, sofria de diabetes, e segundo consta teria morrido devido a um câncer. Eu to acreditando nessa do câncer, porque já li cada coisa...tanta doença diferente.
Nunca imaginei ou esperei que ele fosse grandiosamente homenageado, porque eu acredito em homenagens para artistas vivos, para que eles possam prestigiar e sentir orgulho de algo que eles fizeram naturalmente, como algo que eles realmente sentiram vontade. Mas não é que a homenagem veio? Falarei aqui de uma só, obviamente outros artistas em algum momento fizeram homenagens mais “humildes”, sem falar dos fãs. Falarei aqui da Rosemary, da sua primeira entrevista depois de 30 anos de reclusão do irmão e da associação The City Wakes (http://www.thecitywakes.org.uk/). Então a Rosemary esperou o irmão morrer pra falar alguma coisa? Ela “defendeu” ele. Que não era doente mental, apenas recluso, que se dedicava ao jardim, pintura, e que ouvia jazz. Nada de TV e música “moderna”. E o que que eu vou dizer? Nada né. Eu que não esperasse o Syd Barrett abrindo sua casa pra revista Caras, com foto fazendo pose até na cozinha. Mas nossa irmã aqui está a frente de uma associação muito justa, The City Wakes, que presta uma homenagem ao artista Syd Barrett. Várias atividades culturais, mostras, shows, até tour guiado e venda de camisetas. É só entrar no site e tirar suas conclusões.
Não espero estar sendo tão má com a Rosemary, afinal ela teoricamente cuidou do Roger (não existia Syd pra ela, só Roger), é enfermeira, sei lá, se dizia que ele não era doente mental... Mas por que isso agora? Porque não fazer em vida toda esta chacrinha. Eu fico triste, bem triste, em ver programinhas de TV falando do cara como se ele tivesse vivido há 200 anos atrás. Ele morreu logo ali atrás, em 2006, e morreu velinho, claro. Tem uns vídeos no youtube que comprovam isso, umas 3 fotos pela internet. O visual dele estava certamente ligado a opção de sua reclusão.
No fim das contas, parabéns pros dois, se a gente só consegue umas 3 fotos na internet dele velho, conseguiram o que queriam. E quanto a postura da Rosemary, se ela queria que ele fosse recluso, não se envolveria em homenagens do tamanho da The City Wakes. Mas eu parabenizo aqui quem toca a proposta e se eu estivesse em Cambridge agora até faria o tal tour pelos pontos de inspiração do Syd.
Eu queria que ele tivesse sido valorizado enquanto vivo, que não tivesse sido deixado pra trás pelo Pink Floyd. O Syd era o Pink Floyd.
Shine on Syd Barrett.
Passei do 8 ou 80 direto pro muro de lamentações.
Link da reportagem da irmã do Syd (em inglês):
http://www.sydbarrett.net/welcome.htm
Site The City Wakes
http://www.thecitywakes.org.uk
Syd Barrett in Wonderland terça-feira, 23 de fevereiro de 2010 Comments (0 )
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Bateu a culpa cristã.
Ao me perguntar se o Syd Barrett era pirado, excêntrico, esquisofrênico ou apenas sofria de longas bad trip devido a drogas, me perguntei: Ninguém fez porra nenhuma por ele? Para que ele continuasse produzindo, e que levasse uma vida mais saudável, sei lá, que usasse menos drogas...
Partindo da MOJO de março, em sua longa reportagem contemplando o álbum The Madcap Laughs, mas também sua trajetória artística, Internet em geral & documentários, eu pude tirar algumas conclusões e obtive algumas respostas.
A história seria MAIS OU MENOS a seguinte:
O grupo Pink Floyd começou a se profissionalizar de fato, tours, aparições públicas e grana rolando. E nessas o Syd já bem envolvido LSD & afins, mostrava cada vez menos capacidade de lidar com os compromissos profissionais que a banda assumia. Ele era um artista! E não um macaquinho de auditório, oras. Não queria lidar com aquilo tudo e/ou simplesmente não tinha condições físicas. O que fazer com o Syd? Perder nosso grande letrista? Dizia Roger Waters. Vamos então tentar uma alternativa até que, sei lá, as coisas se ajeitem. E nessas eles chamaram o David Gilmour, amigo de longuíssima data do Syd, assim como do Waters, para que assumisse a bronca, até que a situação tomasse um rumo definitivo.
Pelo que se entende, Syd não gostou muito da coisa, mas já que aparentemente ele não estava mais nem ai, acabou saindo oficialmente da banda, deixando pra trás seu legado musical, sua psicodelia, e suas LETRAS.
E hoje sabemos que fim levou esta história. Onde entra a culpa?
A questão da culpa não é jogar a batata quente no colo de alguém, fazer com que alguém assuma ela, ou que alguma situação se mostre responsável pelo estado do Syd e o fim de sua promissora carreira. Então David Gilmour diz: Éramos tão egoístas na época que não nos preocupávamos mais com o Syd, simplesmente deixamos ele pra trás. Richard Right diz que não via o Syd há tanto tempo que suas lembranças dele são ainda de uma juventude feliz... é, vai nessa. Para coroar os motivos: Waters diz que sente muita falta do Syd, que ele é inspiração para o trabalho dele, que fez o Wish You Were Here quando sabia que a banda & a amizade entre eles (todos do Pink Floyd) havia acabado e que seria uma bela homenagem. E que ele era muito especial. Mais um amigo fecha falando que sabe que todos se sentem culpados por não terem feito nada, e que vão se sentir culpados pro resto da vida, todos os dias. TENSO.
Quem sabe o Syd já não encontrou o Richard Wright no céu ou algum lugar do tipo e eles já não tiveram uma conversa franca e honesta, colocando os pingos nos i’s. A LOCA.
Me sinto estranha contando uma história que eu não posso afirmar tantas coisas com certeza, tudo fica no ministério do ar. Nada eu inventei, mas sei lá, existem lacunas. E tanto faz agora. Os parceiros de banda deixaram ele pra trás, o Pink Floyd se profissionalizou quem sabe o Syd, com ou sem drogas teria largado a banda e seguiria seu rumo, um rumo assim, mais limpo, uma cara mais The Madcap Laughs & experimentações... Ou quem sabe ele não mandaria todo mundo tomar no cu mesmo e teria feito o que fez. Esquecer o rock e a cena. Who the fuck is Syd Barrett? Definitivamente este era o pensamento do próprio Syd a respeito de seu personagem, que viveu, aconteceu, e voltou pra casa para ser “cuidado” por sua irmã. Teoria esta baseada nas palavras da irmã dele, a Rosemary.
Em algum momento Waters dizia que não visitava o Syd porque ele simplesmente não gostava de encontrar pessoas do passado e respeitava isso. Pra mim a culpa cristã bateu forte ao olhar pra trás e ver que o egoísmo tava na frente das pessoas. E às vezes eu não gosto muito do álbum Wish You Were Here, mesmo tendo um all star que é com esta capa (daqueles all star’s limited colection de bandas).
O Syd não era coitadinho e respondeu por seus atos. Não posso botar a culpa nos outros. Ele simplesmente viveu e deixou um rastro que está ai, como ele provavelmente gostaria de ter feito, e fez.
E hoje eu to 8 ou 80. Angel or a Devil??
Syd Barrett in Wonderland segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010 Comments (0 )
sábado, 20 de fevereiro de 2010
The Madcap Lauhgs AGAIN!
Passeando pelos blogs Floydísticos da internet, vi a notícia de uma revista, chamada MOJO, inglesa, cuja capa seria nada mais, nada menos que o nosso ilustríssimo Syd. Mas não apenas isso. Um cd, o The Madcap Laughs, revisitado por uma série de artistas. E o que foi a primeira coisa que eu fiz hoje quando acordei? Liguei pra Cultura para consultar sobre a possibilidade de comprar a revista. Não é que a minha querida livraria já havia recebido ela? Abstrai meus ligamentos rompidos do tornozelo, botei minha tala e me joguei atrás dela.
Seria eu então uma fã, daquelas que colecionam tudo? Fiquei me perguntando. Mas não, não sou. Apenas dei atenção para um material importante, e que eu provavelmente me arrependeria amargamente no futuro de não ter adquirido ela. E afinal de contas, eu como arquivista que sou, dou bola para revistas, pois são documentos.
Mas falando da revista: material farto, fotos, David Gilmour fala, aquela coisa toda. O cd também é preza, comentarei mais sobre na seqüencia. E a gente morre em R$59,90. Precinho fueda, muito fueda. E lê em inglês, mas ai azar do goleiro mesmo.
Vou dividir aqui no blog toda a alegria de poder ter comprado uma revista que prestigia tanto o Syd, comentando suas matérias e postar umas fotitos.
PS. A edição da MOJO é de março de 2010.
Fico eu aqui que nem pinto no lixo com a minha revista com o SYD na capa. Uma coisa assim, tão 60's. AMEY.
Syd Barrett in Wonderland sábado, 20 de fevereiro de 2010 Comments (0 )
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Começo da coisa toda.
Todo começo começa pelo início. Eu queria, então, através de um roteiro extremamente simplório colocar a história do Syd, para que as pessoas pudessem se contextualizar e entender melhor o que eu viesse porventura a colocar aqui no blog. O fato é que eu estou em dúvida quanto a isso. Se o blog é sobre o Syd Barrett, suponha-se então que as pessoas saibam de quem se está falando e não necessitem de maiores explicações, e quando o precisam utilizam-se de outras ferramentas internetístisticas ou me perguntem (eu não sei muito mais não, viu).
E na dúvida do que fazer, resolvi apenas disponibilizar o roteirinho e aos poucos ir contando estas historinhas (talvez eu deixe por aqui, junto com o que eu for falar, links de outros lugares onde se possam localizar informações mais completas, para quem ainda tenha dúvidas, ou queira saber mais). Até porque o propósito do blog não é contar coisas cronologicamente. É apenas de falar, divagar e dividir isso depois.
Então lá vai.
Pequeno briefing do peão.
Chegando no rock
Chegando nas pessoas do que seria o Pink Floyd
Nascimento do Pink Floyd
A estrela
Drugs
Ascenção da banda
Saída do Pink Floyd
Vida pós Pink Floyd
Carreira solo
Tchau mundo artístico
E que se foda a música?
What’s next?
Mamãe to indo pra Cambridge.
A vida segue
Meus jardins & Thelonious Monk
Wish you were here
Shine on you crazy diamond
Quebra pau no Pink Floyd
Pink Floyd is dead
David Gilmour & Roger Waters’ solo
Saudosistas de plantão
Syd is dead, and now? He’s not dead, he’s a legend. Only Roger Keith Barret is dead.
Fãs propagam sua música.
Fãs propagam sua história.
Claro que esta é uma versão MUITO resumida. Mas talvez sirva para que eu me localize. Achei válido. Também é importante falar do início do fim. Fisicamente falando, eu digo isso em função da morte do Richard Wright, além da do Syd, obviamente. Disso eu falarei depois, com calma...
Os trabalhos vão começar. Finalmente.
Syd Barrett in Wonderland sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010 Comments (0 )
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
E como tudo começa?
Tudo começa com um desejo. Um profundo desejo de desvendar mistérios que provavelmente ficarão ocultos para todo o sempre amém. Mas a criatividade do ser humano é fértil e o tempo livre ta aí pra isso mesmo.
Do que eu to falando? Bem, do Syd Barrett. E de alguns fatos peculiares que envolveram sua vida. Estou profundamente intrigada com sua saída do Pink Floyd, bem, quanto a isso nem tanto, mas com sua carreira solo, porque parou de produzir, porque voltou pra Cambridge, porque (aparentemente) esqueceu o Pink Floyd, o que fez do resto da sua vida, porque não casou ou comprou uma bicicleta, etc. Acho que não consigo aceitar suas escolhas e me perco um pouco em tudo o que a Internet nos oferece, um balaio de falsas notícias que permitem que a gente fantasie cada vez mais, e fique cada vez mais perturbado com a vida dos nossos ídolos.
E tudo isso é o Syd in Wonderland. Uma maneira de eu poder oferecer a mim mesma explicações plausíveis a respeito do Roger Keith Barrett, o nosso Syd. E também a oportunidade de compartilhar com todo mundo vida world wide web.
E as pesquisas começam, as dúvidas mais ainda. Mas me perdoem, não consigo deixar me preocupar com o todo, de pensar no artista, ou na banda, não consigo ouvir uma música sem me importar com seu real significado ou a razão dela estar ali. Não sou tão meticulosa, mas algumas coisas merecem nossa atenção e eu descobri que definitivamente não sou boa com músicas que possuem piadas internas. Isso se eu não puder entender depois.
Abro, a partir de agora, meu coração angustiado com quem quiser ler o que eu tenho pra dizer sobre o Syd Barrett. Obviamente nesta história entram o Pink Floyd e outras coisas que por ventura aparecerem no caminho, que remetam ao meu propósito inicial.
Enjoy.
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